domingo, 20 de setembro de 2020


Cápsula do tempo dos alunos ano 2020. 
Este vídeo traz ao acesso de todos os alunos do AEE da EMEF Osvaldo Cruz a música Aquarela em Libras. Vamos conhecer e cantar com nossos amigos!

segunda-feira, 11 de junho de 2012


A Dinâmica Educacional da 1ª série do Ensino Fundamental
Norma Denise Macedo de Paula
Mídias na Educação
UFPEL/UAB
Polo de Arroio dos Ratos/2012
O texto subsequente tem por objetivo disponibilizar aos alunos da Licenciatura em Educação do Campo um estudo sobre as práticas pedagógicas exercidas pelos professores da 1ª série do ensino fundamental, incorporando este estudo às vivências no campo e nas escolas rurais.
As crianças constroem em suas vivencias práticas de leitura e escrita que devem sempre ser levadas em consideração pelos professores na elaboração de uma aula.
O período de alfabetização de uma criança é construído dentro de seus conhecimentos empíricos e com as novas experiências formuladas e mediadas por seus professores.
O lúdico está presente nesta proposta do cotidiano de uma aula de primeira série do ensino fundamental. O aluno aprende o que constrói com base no que experiência e visualiza.
Ainda hoje é muito utilizado o método meramente tradicional na construção da leitura e da escrita. Engana-se quem diz que os métodos tradicionais devam ser abandonados literalmente, porém temos a obrigação como educadores e mediadores de criarmos novas propostas frente ao que já temos como material concreto testado e aprovado, ou seja, construir situações onde o aluno deverá pensar refletir e concluir, repetindo estas ações até que construa sua aprendizagem e esteja alfabetizado.
Estar alfabetizado não quer dizer estar letrado, pois a alfabetização apenas coloca o aluno frente aos ícones utilizados para efetuar a leitura e o aluno estar letrada, significa que o mesmo está pronto para interpretar e construir sobre suas interpretações.
Muito importante termos em mente que nosso aluno deve, durante todo o ciclo fundamental estar alfabetizado em todas as áreas e letrado, para que possa realizar suas escolhas de vida e torne-se um indivíduo capaz de interpretar sua própria vida e coordená-la, tornando-se um cidadão.
Segundo Vygotsky, o elemento fundamental de sua interpretação da cognição humana como atividade mediadora, nos oferece uma chave valiosa para compreendermos como se integra os processos de ensino, aprendizagem e desenvolvimento.
Dentro dos níveis da alfabetização, os mais conhecidos e trabalhados pelos professores de 1ª série do ensino fundamental são justamente o pré-silábico e o silábico.
O período pré-silábico, é aquele em que o aluno consegue reconhecer e escreve de acordo com o número de sílabas que a palavra sugerida fornece, por exemplo: BATATA a criança escreve, BTT e lê batata.
No período silábico é quando a criança já lê e escreve palavras simples sem dificuldade de compreender que a sílaba é composta de mais de uma letra, porém nem sempre ela reconhece o que significa a palavra sugerida.
O aluno alfabetizado e letrado, normalmente isto ocorre ao final do segundo ano do ensino fundamental, é aquele que escreve, lê e interpreta o que a palavra significa, e ao final do terceiro ano inclui esta palavra no contexto de seu meio social.
Hoje a criança integra a escola com conhecimento sobre as mídias mais utilizadas pelos adultos que a rodeiam em seu meio social, como celulares, computadores, internet, televisão (quase sempre canais abertos), laptops infantis educativos (que os pais compram de presente para seus filhos em lojas e magazines). Diante desta realidade é contraditório o professor ficar alheio à existência destes meios e querer que a aula torne-se atrativa ao aluno sem que ele acesse estes meios na construção de sua aprendizagem. No meio rural também a tecnologia se faz presente, pois os pais utilizam a mesma, ou o patrão do pai para o controle de rebanhos e safras, a criança vivencia, tirando fotos em câmeras digitais e brincando de faz de conta.
Aliás, a aprendizagem é construída como um faz de conta, meio estilo Monteiro Lobato em suas criações ao escrever e proporcionar a maravilha do século passado em formato de literatura infantil e infanto-juvenil, O Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Segundo quando se refere as colocações de Papert, os computadores podem auxiliar no desenvolvimento da capacidade intelectual das crianças, mas não substituem o papel de mediação exercido pela atividade de docência.
Segundo Levy, a terceira constatação é o ciberespaço, interconexão dos computadores do planeta, simulações interativas, o que tende a se tornar a maior infraestrutura da produção, da gestão e suporte tecnológico que ampliam muitas funções cognitivas humanas.
Um dos problemas ainda encontrados pelos professores, que os angustia é a homogeneização dos alunos em suas turmas regulares. Com os privilégios de algumas leis a pouco promulgadas, finalmente entramos em uma nova era de inclusão. Porém os professores de um modo geral ainda se sentem despreparados para tal função. Mas cremos que no decorrer dos anos todos tenham acesso a atualizações e especializações dentro das diversas áreas que a inclusão requer principalmente aos professores das séries iniciais do ensino fundamental.
Somos diferentes e graças a Deus, seria chato se fossemos todos iguais. Portanto em uma turma de sala de aula de qualquer série temos diversas realidades e diversos alunos com diversas vivências e situação diferenciada não pode elaborar uma aula para uma turma homogenia, pois esta não existe. Temos que estar atento ao planejar e nos inteirar de todos o contexto social econômico de nossos alunos e não somente ao conteúdo que está explicito a ser trabalhado na referida série em que irá desenvolver seu trabalho.
O professor de 1ª série é admirado, idolatrado por seus alunos, pois nesta fase o aluno está construindo sua personalidade e desta seguirá para toda vida, por isso torna-se responsável por todos seus atos e palavras expressadas e dirigidas aos educandos. Envolvidos com o tema abordado neste texto os alunos agora deverão postar uma análise comparativa do mesmo frente as suas realidades de sala de aula
Referência BibliográficaFerreira, Ana Lucia Duarte – Alfabetização e Informática Educativa - UFRGS


sábado, 10 de março de 2012

Convergências das Mídias


                                            






Relato sobre Mídias e suas Convergências
Relacionadas às minhas vivências e práticas pedagógicas










Norma Denise Macedo de Paula
Pós em Mídias na Educação
UAB/UFPel
Polo Arroio dos Ratos/2012




                As mídias entraram em meio a todos os setores da sociedade no início do século passado, com a explosão do rádio, logo após, em meados do mesmo século XX surge a TV, com canais abertos a população. Até o momento, a sociedade era meramente expectadora. Neste mesmo período o telefone aparece, com centrais de telefonia, onde as ligações eram controladas por um profissional que as intercalava utilizando-se de um painel de telefonia (um painel cheio de botões onde cada um correspondia a um número de telefone particular).  Aparece a mediação de forma controlada da sociedade brasileira.
            Em meados do século passado, aparecem os computadores, monstruosamente grandes e utilizados em empresas e indústrias de grande porte, com a finalidade de armazenamento de dados, meramente esta função.
            Nos anos 80 surgem à telefonia móvel, aparelhos grandes e pesados que as pessoas tinham dificuldade em transportar, normalmente levavam nas bolsas ou suportes para colocá-los nos cintos masculinos.
            No final dos anos 80 início dos anos 90, a internet, que até então muito pouco se ouviu falar, começa a ser popularizada. No início a utilização da internet era provida apenas de sites de pesquisa, mais científicas e direcionada a um público bem seleto, devido ser um grupo de pessoas de maior poder aquisitivo. Hoje ampliou suas configurações e o acesso à internet, também criou uma vasta amplitude de popularização. A programação destes computadores era realizada com programas específicos para o propósito de necessidade da firma, como por exemplo, a programação COBOL.
            Aos poucos, porém muito rapidamente, todas estas mídias foram se entrelaçando em suas funções. O telefone móvel, hoje chamado de celular, tornou-se mais leve e prático, também as suas funcionabilidades desenvolveram com uma amplitude enorme. Hoje os celulares desenvolvem diversas funções e não mais apenas o trivial de ligar e receber ligações, e sim através deste você pode assistir TV, entrar na internet, enviar e receber mensagens, filmar, fotografar, e tantas outras funções.
            Os recursos tecnológicos desenvolvem-se diariamente através de pesquisadores de empresas especificas que criam novos dispositivos digitais, bem como softwares educacionais. Grande contribuição como ferramentas para professores e alunos na construção do conhecimento. Posso citar Duda Library, que se utiliza de seu site para fornecer materiais, idéias e atividades pedagógicas de excelente qualidade.
            Não necessariamente devemos nos tornar um e-liarning para transformar nossas aulas interessantes, mas transformarmos e adaptarmos com criatividade o que já existe a nossa realidade cultural dentro de nossas atividades pedagógicas.
            Na educação, as tecnologias já fazem parte da nossa realidade diária. Nossos alunos tem contato com as mesmas desde muito pequenos e sabem desenvolver suas atividades com muita habilidade dentro dos parâmetros da nova sociedade cultural e digital. Cabe ao professor tornar-se um profissional antenado. “Realizando o teste exposto no site educar para crescer – da Editora Abril, percebi, que mesmo dentro das limitações expostas pelos dirigentes da escola onde atuo, consigo ser uma profissional bem antenada” – Norma Denise.
            As práticas pedagógicas exercidas em sala de aula, bem como na elaboração das mesmas, deve ser bem planejadas, com focos e objetivos bem determinados, jamais se esquecendo de para quem esta aula está sendo planejada, portando adequada a realidade. As vivências devem ser valorizadas e trabalhadas dentro dos contextos que irão ser desenvolvidos. Devido à sociedade brasileira dos dias de hoje estarem acompanhando de forma rápida e precisa as novas tecnologias, estas devem ser levadas em consideração na hora da elaboração dos materiais didáticos para a sua aula tornar-se mais atraente.
            Ao elaborar uma aula procuro sempre encontrar o ponto de equilíbrio entre as vivências dos alunos, a faixa etária, a metodologia e os recursos que irei utilizar e o conteúdo que será desenvolvido. Tenho por hábito trabalhar com projetos. Normalmente, crio um projeto anual e logo após subprojetos de acordo com os dados citados acima.
            Não se abandona o lúdico na infância, apenas se adapta as novas tecnologias. Como as mesmas são muito úteis, intercalo o material concreto correlacionando com as práticas de utilização das mídias.
            Com a convergência das mídias, abrem novas formas de se interagir e trabalhar dentro da educação, visto que os nativos digitais, praticamente nascem sabendo utilizar as mesmas.
Diante da grande convergência de mídias existentes nos dias de hoje, diversos especialistas discutem sobre o papel da educação na sociedade, mas uma coisa não muda, o professor é fundamental, tanto no presencial como na EAD. E este profissional não deixará de existir, porém o que de fato ocorrerá, são aqueles que se negam de compreender este novo paradigma da educação e no mínimo, se atualizar, será um profissional obsoleto em breve. Por este motivo creio ser a grande resistência de alguns, pois não querem destinar parte de seu tempo para atualizar-se, ou nem intenção tem da mesma, portanto estes ficarão a mercê de uma extinção social.
Podemos fazer parte da geração digital, não como nativos, porém como imigrantes digitais. Com a praticidade dos sites de relacionamento e sites de busca podemos nos iterar de todas as novidades em tecnologias educacionais. Uma dica que utilizo muito são os grupos de estudos dentro dos sites de relacionamento onde professores e especialistas em educação trocam informações constantemente sobre seus trabalhos e desenvolvimentos educacionais, bem como webconferência e postagens de materiais explicativos, teóricos e de discussões.
Uma proposta já bem utilizada é a webconferencia e a webinar que nos dão a oportunidade de debatermos um assunto diretamente com as pessoas envolvidas nos mesmo interesses educacionais.
Os hipertextos e hipermídias nos possibilitam interagir diretamente, conteúdo e sala de aula virtual com nossos alunos. Propor a eles a construção de um texto coletivo e/ou uma pagina exclusiva da turma para que possam trocar informações com o professor e com seus colegas, torna-se bem mais interessante que formar um texto convencional no caderno, na lousa; a não ser que esta lousa seja digital e que cada aluno tenha acesso a um computador exclusivo em sala de aula, mas esta realidade existente em diversas partes do mundo, até mesmo nos grandes centros brasileiros, não condiz com a realidade de pequenas cidades, menos ainda com a realidade da escola pública de modo geral.
No site “http:penta3.ufrgs.br/animações/interaçãointeratividade.swf” possui um material divertido, animado sobre interação e interatividade de excelente compreensão a todos. Nele encontrei um assunto que considero ser bem interessante, as dinâmicas de grupo, cujo ao qual me referia no parágrafo anterior com a exemplificação do texto colaborativo. No mesmo site, cita que “Para que exista a interação entre os alunos, a aprendizagem precisa ser colaborativa.” O site também cita, de acordo com Primo “Elas envolvem cooperação e competição; comunhão, diversidade e individualismo; integração e desintegração”, quando se refere à interação humana.
Observando os novos paradigmas da educação e as mídias, bem como as hipermídias e suas convergências, creio ser importante citar que uma aprendizagem colaborativa desenvolve no aluno o gosto de aprender a aprender, construindo um pensamento crítico e aberto a todas novas possibilidades educacionais existentes para sua aprendizagem, transformando ações construtivas em práticas vivenciadas, construção dos saberes.
           



Obs.: Também li o material disponibilizado na plataforma moodle do site do Pós em Mídias na Educação da UFPEL:

Referências Bibliográficas:


Futuro, S. p. (2011). Cibercultura- o que muda na educação.
PierreLévi. Cibercultura.
Prenski, M. (2001). Nativos Digitais Imigrantes Digitais.
Wolynec, E. (2007). A Educação na Era da Interatividade.

Sites: